Qual nada...

Mesmice engoliu os versos

Que cansaram de florir

Os pensamento dispersos

Nada tecem, sem porvir...

Já sem cores a aquarela

Sem nuances, sem poesia

O sol fugiu da janela

A noite amortece o dia.

Nenhum quadro na parede

Nenhum olhar no infinito

No vazio a grande sede

Necessidade do aflito.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 27/12/2011
Código do texto: T3408239