INDOMADO
Jorge Linhaça
Arandú 11-07-2005
 
 
Sou corcel indomado
A correr na pradaria
O vento em meu corpo suado
Num galope sem hora nem dia
 
Sou corcel sem arreios
Livre nas asas do vento
Galopando meus anseios
Sob o céu e o firmamento
 
Sou garanhão correndo mundo
No meu grito de liberdade
Sou mustangue em vale profundo
Sob o luar e a claridade
 
Sou alazão buscando companheira
Sou o alfa da minha manada
A vigiar do alto a clareira
À procura de minha amada
 
Sou espírito que não se rende
Sou cavalo selvagem  a correr
Sou corcel que não se arrepende

De na vida ensinar e aprender.