Um talvez

Há mistério nos destinos

Há perigo nos caminhos

Há paixão nos arrepios

Há malícia nos sorrisos.

Cada amar, um renascer.

Cada amor, o que se vê...

Cada amor sem um por quê.

Cada amar, então, morrer.

Após as dores, a cura

Após a mágoa, ternura

Após o choro, a brandura

Após o medo, a candura.

Se todo sussurro, um canto,

Se a cada cantar, um pranto?

Se todo amor, um encanto...

Se a cada perdão, um santo?

Em todo olhar, sentimentos

Em vidas, sempre o contento

Em sonhos, amor intenso

Em mentes, o ódio isento.

Aos pobres, caridade

Aos tristes, felicidade

Aos loucos, sanidade

Ao amor, a eternidade.

Isabela Simões
Enviado por Isabela Simões em 23/12/2011
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