NÃO SE CONDENARA
O caderninho é branco como cristal
O papel é dourado, Pégasus alado
Desenhos no papel almaço
Pedacinhos de massa modelados
A imaginação sonha a trote emprenho...
As nuvens chegam a galope
O dia se descortina, corta-se o lenho
A estrela chora
A boemia morre
O sol se acende
O suor deflora
Vende os diamantes de ceras
Aos contrabandistas dos astros
Que na tarde atravessa
A lenha que acende de volta as estrelas...