NÃO SE CONDENARA

O caderninho é branco como cristal

O papel é dourado, Pégasus alado

Desenhos no papel almaço

Pedacinhos de massa modelados

A imaginação sonha a trote emprenho...

As nuvens chegam a galope

O dia se descortina, corta-se o lenho

A estrela chora

A boemia morre

O sol se acende

O suor deflora

Vende os diamantes de ceras

Aos contrabandistas dos astros

Que na tarde atravessa

A lenha que acende de volta as estrelas...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 13/12/2011
Código do texto: T3386192
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