Eu, Cidade.
Vim junto aos pássaros, das nuvens e trovões
Guiados pela luz do farol da manhã
Fui deixado no berço entre os seis da mãe.
Na Terra Sagrada, busquei forças para levantar
De semente logo me vi, uma bela flor me tornar
Apreciada por homens e gente tão simples
Fiz de meus braços abrigo, para Poetas e Poetizas
Para o Sol e Para Lua,
Veio então certo dia, entre o arco-íris, o Príncipe encantado
Que de Nobre chamado, trilhastes meus braços
Em busca de outras Terras...
Tão grande é meu coração
E tão crescente minhas raízes neste solo sagrado,
De pequena vila, quase dei de virar estado
Mas sei que os pássaros e as estrelas têm algo a mais
Que apenas ao futuro foi apresentado.
Para o vento eu declamo
Para os rios e oceanos
Para meu povo e meus viajantes
Sou desde as flores até as Palmeiras Imperiais
Uma nação, uma cidade
Serei Eternamente jovem, e sempre a crescer.