Ritual profano

Mesmo que sem lágrimas... Chorar

Roubar do coração mais um pedaço

Da mente desatar a mais um laço

Deixar todo amor evaporar...

Sentir a última fagulha de amor morrer

Prender o assopro que na boca teima

A velar a ilusão que ainda queima

Sem comiseração... Vê-la fenecer...

Jogar ao léu o que era insano

Num gesto de redenção... Sorrir

Do amor a minha frente a se esvair

Num ritual de purificação profano.