APOCALÍPSE

A terra em transe abre-se em tonéis

Como centrífuga tudo engole,

Espalha pânico ao seu redor.

Voam partículas de papéis;

Vidas, histórias bailam no ar,

Espetáculo sano em cordéis.

Eis que um grito surdo vem do céu:

Coroa a terra com raios, luzes,

Deixa atônitos o crente e o incréu,

Anunciando o fincar de cruzes.

Será o fim, o juízo final?

Restará alma para contar?

Se foi o fim ou apenas um sinal?

18/11/2011

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