Descortinou-se o horizonte,a vida quebrou-se...
Descortinou-se meu horizonte
Revelada a dor de uma existência ilusória
E não mais sou...
Inexisto
Abro mão dos meus eus
De todos que julgaram amar
Outrora eu era real
Agora nada mais há
Que uma inexistência
Nada absoluto de mim
A taça partiu-se
O vinho derramou
Só há a fragrância
Da vinha
E de tudo pisado no lagar
De uma eternidade
fragmentada
De fim!