Descortinou-se o horizonte,a vida quebrou-se...

Descortinou-se meu horizonte

Revelada a dor de uma existência ilusória

E não mais sou...

Inexisto

Abro mão dos meus eus

De todos que julgaram amar

Outrora eu era real

Agora nada mais há

Que uma inexistência

Nada absoluto de mim

A taça partiu-se

O vinho derramou

Só há a fragrância

Da vinha

E de tudo pisado no lagar

De uma eternidade

fragmentada

De fim!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 11/11/2011
Código do texto: T3330300
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