NA MADRUGADA
Na madrugada, o alvorecer renova
mais uma vez, um novo dia
num espetáculo de luzes e cores,
cheirando a jasmim, como antigamente,
vendo a natureza, pródiga em valores.
Flocos de arminho como nuvens no ar,
cuidados fantásticos pairam no céu,
afastada a pomba livre a voar,
carrega nas asas favos de mel.
Pegadas na poeira até os grotões
folhas secas caídas das viçosas ramadas
no capricho das minhas emoções,
fluem lágrimas de gelo orvalhadas
Quero alcançar a pomba da Paz!
E como criança me lambuzar
na doçura do mel que me atrai.
Parque, brincadeiras de carrossel...
sonhos, presentes de Papai Noel.
Vitoria Moura 8/11/2011
Ma Vie