Desencontro
Se eu devoro as horas que faltam
O que faço com o tempo que resta?
Destruo abismos, crio pontes
E a distância ainda se faz presente
Mente tempo doido e desvairado
Diga que estou perto e que ainda há tempo
Escreva nas nuvens a hora marcada
Para que eu possa voar para o infinito
Dentro do abraço tão querido, tão imaginado
Ou destrua de uma vez as lembranças
Arrancando de minhas entranhas a imagem que guardo