Escândalo

na escuridão do dia a intuição dos espíritos

abraça o mundo cujo seu prato predilecto é a indecisão

por culpa do contexto sem texto de pretexto da discórdia

os teoremas das luzes cósmicas da ilusão vedado

com panos pretos da decadência vulnerável da superstição

enaltecem as aberrações plasmada nos orifícios da alma

II

o ocultismo vedado pela utopia

come dos espíritos os pedaços extasiados na média

média mascarada de bom senso nas paginas da pedagogia

escrevem o ultimo celeiro das almas hipnotizadas na margem

dos velhos rios coloridos pela persuasão do obscurantismo

versos das máximas transcrevem a ironia dos tempos idos

cores espalhafatosas dos espíritos persuasivos

decoram o mundo com artes da promiscuidade

no quarto das memórias e danças hipnóticas

ouve-se cânticos escandalosos da morte

a ilusão tornou-se o titulo dos livros mortais

livros estimulantes do prazer embebedam os leitores da farra

III

quando a água chegou a não ser lavada

tabu e mitos foram desmontados de surpresa

pedaços das noites vermelhas pintavam as paredes da prostituição

os seios do engano feminino caiu até as coxas dos pés

escândalo enchia a noite de torpes intenções

até o encesto apadrinhava o ultimo baralho da decadência

nestes versos oriundos dos pedaços enaltecidos na miragem

decifram o reflexo da realidade na sociedade hodierna

Isartene Esunga
Enviado por Isartene Esunga em 06/11/2011
Código do texto: T3321277
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