Escândalo
na escuridão do dia a intuição dos espíritos
abraça o mundo cujo seu prato predilecto é a indecisão
por culpa do contexto sem texto de pretexto da discórdia
os teoremas das luzes cósmicas da ilusão vedado
com panos pretos da decadência vulnerável da superstição
enaltecem as aberrações plasmada nos orifícios da alma
II
o ocultismo vedado pela utopia
come dos espíritos os pedaços extasiados na média
média mascarada de bom senso nas paginas da pedagogia
escrevem o ultimo celeiro das almas hipnotizadas na margem
dos velhos rios coloridos pela persuasão do obscurantismo
versos das máximas transcrevem a ironia dos tempos idos
cores espalhafatosas dos espíritos persuasivos
decoram o mundo com artes da promiscuidade
no quarto das memórias e danças hipnóticas
ouve-se cânticos escandalosos da morte
a ilusão tornou-se o titulo dos livros mortais
livros estimulantes do prazer embebedam os leitores da farra
III
quando a água chegou a não ser lavada
tabu e mitos foram desmontados de surpresa
pedaços das noites vermelhas pintavam as paredes da prostituição
os seios do engano feminino caiu até as coxas dos pés
escândalo enchia a noite de torpes intenções
até o encesto apadrinhava o ultimo baralho da decadência
nestes versos oriundos dos pedaços enaltecidos na miragem
decifram o reflexo da realidade na sociedade hodierna