N’outra cidade, por entre paredes;
De envelhecidos prédio Coloniais.
Os muitos ais; de mulheres aluviais
Que com correntes aos tornozelos,
Pranteiam seus cadáveres vestais
Seus corpos mutilados, por mãos
mortas, fundidas em desejos nunca satisfeitos,
Jazem nos becos e nos portais;
Seus encantos que não mais...
Seus caminhos e paradas
Seus trajes abismais
sua nudez em muda palavra
Suas falas partidas,
seus perfis banidos
Seus filhos esquecidos;
A dor entalhada no disfarce
de um sorriso estalido
Seu passado que jaz ao lado
Num verso emoldurado:
O mar visto de longe, e de longe sonhado!
Seu futuro?
Que sei eu?
Que não tenho perduro
Que viajo no tempo
E que logo serei;
As vestes de um outro corpo de augúrio
desejando, desejando, desejando...