Murmúrios incontidos

Murmúrio incontidos...

Tem inimigos na porta dos fundos!

Será que são bandidos?

Não, sao leões que rugem ao meio dia;

Mas os quintais pemanecem

Solitários e indefesos.

Seres tripudiados da sorte

Arrastam-se em pelo.

Deságuas, despotáveis, secas

Rígidas pedradas.

A morte, remunerada em

Caixões dourados, nem tchum...

Meninas apeladas, em tempo infértil

Também rebolam à música;

Tudo apela para o prazer maior;

Cachorras!? Fantoches!? Quem fala...

Bigodes, cheques sem fundo,

Documentos, Justiça? ha,ha,ha

Tudo não vale uma bala.

Como falar em assinaturas

Se até as palavras falseiam?

Conhecimento, sabidêz,

É sabido que a internete comeu;

Ah, homo sápiens, e a sapiência?

Ciência inexata, insensata,

Mas não mata não.

Será que o nexo da vida

Agora é o sexo?

Até os pequeninos já sabem

Porque somos côncavos e convexos;

Quando simulamos nas danças,

Festanças e lambanças,

Coitadas também são as crianças

No coito, do coiçe das danças,

E até nas contradanças.

Dá nada não...

O dólar é verde, a mata...

Ah... A mata? pode ser marrom!

Verde! Ó verde! Vem que te quero

Que quero ver-te convertido em vida

Novamente...Mas em vida nova, na mente.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 03/11/2011
Reeditado em 04/11/2011
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