Dama sinistra

Dama sinistra...

Às vezes maldita

Ás vezes bendita

Dama sinistra...

Segue em silêncio

Em seu caminhar sorrateiro

Dama sinistra...

Que assombra

Que fascina

Que a poetas inspira

O versar triste

A triste alegria

No cantar poético

A fria melodia

Dama sinistra...

Que na multidão procura

O próximo alvo

Com seus passos funestos

Segue ao ponto certo

Daquele que deve recolher Dama sinistra...

Por vezes tida por justa... Outras não!

O corte é certeiro!

Com a foice nas mãos

Dama sinistra em seu vestido negro

Segue bailando causando pesadelo

Dama sinistra...

Vestindo o véu da noite escura

Talvez seja a mais justa de todas as criaturas

Ela vem sem distinguir

O rico ou o pobre

O simples ou o esnobe

O bom ou o ruim

Dama sinistra...

Rosas negras da saudade

Portal para a eternidade

Certeza que nos está por vir

Para alguns... Prenúncio de começo

Para outros... Apenas o amargo fim.

Clarafênix

Texto elaborado no dia 02/11/2011

Como reflexão à data,porém problemas na conexão não permitiram que o mesmo fosse postado na data acima.

Clara Fênix
Enviado por Clara Fênix em 03/11/2011
Código do texto: T3315363