Queria eu! Ser uma bruxa de verdade.

Raios e coriscos, as magias brancas

Rezas, chazinhos e muitos remédios

Ter comigo um caldeirão bem gigante

E também uma varinha mágica e potente...

Uma vassoura feita de algodão

Fofinha como as nuvens lá no céu

Trazer a lua como um candeeiro

Cheia de luz, cheia de esperança...

No meu jardim cultivo sapos

Carrapatos, ratos e morcegos

Em casa tenho é muitos gatos negros

Cheios de pulgas, sarnentos e resmungões...

Na minha vassoura salvei a humanidade

Da ogiva mortal, dos vírus espalhados

Com a minha varinha salvei as crianças

Dos cruéis feitiços das malditas doenças...

Não tenho vestido preto, nem verruga

Nem mesmo barriga de cerveja e vinho

Com a minha alegria, espalhei a paz

Deixando a magia ser branca e capaz...

Dos meus bichinhos de estimação eu fiz

Um belo rebanho, cheio de serpentes

Para se deliciar com o seu jantar...

Não sou bruxa e nem maligna, eu sou

Apenas! Eu só sei sonhar alegremente

De poder mudar o rumo da humanidade...

Betimartins
Enviado por Betimartins em 31/10/2011
Código do texto: T3309234
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