Queria eu! Ser uma bruxa de verdade.
Raios e coriscos, as magias brancas
Rezas, chazinhos e muitos remédios
Ter comigo um caldeirão bem gigante
E também uma varinha mágica e potente...
Uma vassoura feita de algodão
Fofinha como as nuvens lá no céu
Trazer a lua como um candeeiro
Cheia de luz, cheia de esperança...
No meu jardim cultivo sapos
Carrapatos, ratos e morcegos
Em casa tenho é muitos gatos negros
Cheios de pulgas, sarnentos e resmungões...
Na minha vassoura salvei a humanidade
Da ogiva mortal, dos vírus espalhados
Com a minha varinha salvei as crianças
Dos cruéis feitiços das malditas doenças...
Não tenho vestido preto, nem verruga
Nem mesmo barriga de cerveja e vinho
Com a minha alegria, espalhei a paz
Deixando a magia ser branca e capaz...
Dos meus bichinhos de estimação eu fiz
Um belo rebanho, cheio de serpentes
Para se deliciar com o seu jantar...
Não sou bruxa e nem maligna, eu sou
Apenas! Eu só sei sonhar alegremente
De poder mudar o rumo da humanidade...