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Ó MEU CABELO
 
Ó meu cabelo, cabelo meu,
tão belo quando eu era jovem,
tão belo quanto eu.
Sempre comprido,
rebelde às vezes,
sobre meus ombros
encaracolado ao sol.
Ó meu cabelo,
que me deixava poderoso,
comprido sempre,
como eu queria ser,
do jeito que era
eu.
O tempo já passou,
eu já não sou aquele
que um dia te ostentou
em vasta cabeleira.
Ó cabelo, cabelo meu,
você se foi.
Minha cabeça agora é um deserto,
Ó meu cabelo porque você
me esqueceu.

 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 22/10/2011
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