Cheia de Nada

Tanto tempo, tudo tenho

Tantas coisas, tudo em vão

São pedaços, são sargaços

São retalhos de um coração

Tantas coisas, tristes tempos

Temporais tempestuosos

Tristes olhos tenebrosos

Tapando-me a visão

Sob a fosca luz de um poste

Sombras sujas de certezas

São tão cheias de impurezas

São tão pobres de nobreza

E o tempo passa insolente

Quebrando as janelas da minha mente

Que na noite fria ardente

Cheia de nada, morre demente

Dan Pérignon
Enviado por Dan Pérignon em 17/10/2011
Código do texto: T3282300
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.