Terror
Uma mulher doente quer entrar em tua casa
Foi esta a advertência que o sonho te fez
Cuidado se o mendigo piedade não te causa
Com a espada em riste mantém a altivez
Dentro da casa a sombra se move no escuro
Os moradores estão excitados, logo anoitece
Na multidão o predador esconde-se perjuro
No cair das luzes, esperam que ele confesse
No pomar brincavas então te chamaram
Temes o poço profundo das almas perdidas
Hostis e cruéis aqui jamais encarnaram
Rindo de tuas mazelas em vão escondidas
A sombra escura agindo na madrugada
mulher doente que geme e arranha a janela
fera que mora no homem, nunca subjugada
Conhecendo teus medos, agirás com cautela