Aos arautos madrugadores
Ladrões traídos nos ruidosos passos
Tanto assustam ao nascer d´alvorada
Roubam da vida os tesouros escassos
o tempo corrói a beleza adorada
Estetas irônicos, se não gigantes
Demolidores do amor, porém sublimes
Jamais conformados seus litigantes
Ninguém pode culpá-los dos crimes
Quimera de quatro cabeças berrantes
Anos passados vigiando, aprendendo
até mais humanos que os semelhantes
não tão igual se há na roupa remendo