CASA

O silêncio dorme na casa

Qual névoa suspensa

Entre os vãos desocupados

Das pessoas que foram.

As sombras através da cortina

Convidam os espíritos a bailarem

Ao som dos relógios e folhas cadentes:

Novas valsas nas salas.

As paredes perplexas de ais

Abraçam as molduras, de retratos

Saudosas. - É só uma viagem!

-Vagalumeiam as esperanças!

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 09/10/2011
Reeditado em 29/10/2011
Código do texto: T3266301
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