CASA
O silêncio dorme na casa
Qual névoa suspensa
Entre os vãos desocupados
Das pessoas que foram.
As sombras através da cortina
Convidam os espíritos a bailarem
Ao som dos relógios e folhas cadentes:
Novas valsas nas salas.
As paredes perplexas de ais
Abraçam as molduras, de retratos
Saudosas. - É só uma viagem!
-Vagalumeiam as esperanças!