Deliríos

Ao olhar a janela...

Num vulto embaçado, sobre o reflexo

Vejo-me em meio à multidão enfurecida...

A brisa bate ao meu rosto,

Já não estou mais em mim

O tempo para...Estou a delirar...

Longe destes pobres animais...

Insaciável humanidade...

Que busca a todo tempo a perfeição... Ou não

Às vezes pisando sobre

Os mais fracos, por décimos de vantagem...

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Isso pode ser apenas um delírio meu.

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Cristiano Jox
Enviado por Cristiano Jox em 05/10/2011
Código do texto: T3259012
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