Meu Silêncio
Ouvindo o silêncio da noite
Deitada em meu quarto a pensar,
Tento entender de uma vez,
Porque silêncio... não há!
Ele é ruidoso também,
Ruidoso, como ninguém!
Então eu compreendo
Que silêncio não é só
Uma falta de ruídos,
Isto seria fatal
Para quem “não” o ouvisse,
Ou tentasse compreender.
Silêncio está em cada alma,
Cada rosto ou coração,
E ele faz um zumbido
Para cada ocasião.
Às vezes vem como a água,
Tranqüilo como um riacho,
Às vezes vem como o fogo...
Queimando o peito a arder,
Vem consumir tudo logo
Sem uma luz acender.
Às vezes vem tagarela
Numa alegria loquaz
Vem falante da janela
Para o meu peito incapaz.
De qualquer forma é silêncio.
De amor, paz e alegria.
Ou de tristeza e pobreza
Porque uma luz não foi acesa
Pra clarear uma mente
Que ao chorar descontente
Não enxergou o seu norte
Que lhe acenava com a sorte
E assim vai esse amigo
Passando a noite comigo
E eu, tentando entender...
Esse silêncio ruidoso,
Esse amigo silencioso
Que trava luta com a insônia
E espanta a solidão.
E quando durmo tranqüila,
Se faz de meu guardião!
Ouvindo o silêncio da noite
Deitada em meu quarto a pensar,
Tento entender de uma vez,
Porque silêncio... não há!
Ele é ruidoso também,
Ruidoso, como ninguém!
Então eu compreendo
Que silêncio não é só
Uma falta de ruídos,
Isto seria fatal
Para quem “não” o ouvisse,
Ou tentasse compreender.
Silêncio está em cada alma,
Cada rosto ou coração,
E ele faz um zumbido
Para cada ocasião.
Às vezes vem como a água,
Tranqüilo como um riacho,
Às vezes vem como o fogo...
Queimando o peito a arder,
Vem consumir tudo logo
Sem uma luz acender.
Às vezes vem tagarela
Numa alegria loquaz
Vem falante da janela
Para o meu peito incapaz.
De qualquer forma é silêncio.
De amor, paz e alegria.
Ou de tristeza e pobreza
Porque uma luz não foi acesa
Pra clarear uma mente
Que ao chorar descontente
Não enxergou o seu norte
Que lhe acenava com a sorte
E assim vai esse amigo
Passando a noite comigo
E eu, tentando entender...
Esse silêncio ruidoso,
Esse amigo silencioso
Que trava luta com a insônia
E espanta a solidão.
E quando durmo tranqüila,
Se faz de meu guardião!