Mulher linda, sentada ali, sozinha.
Uma mulher de branco,
vestida com veludo,
um chapéu, escuro,
sentada naquele banco.
Linda, esbelta, esbanjando poder,
seria uma rainha? Esposa do rei,
não sei, talvez, quem sabe,
talvez seja apenas, a amante do frei.
Abriu um sorriso,
me deixou enlouquecido,
aborrecido,
estupidamente estremecido.
Laura, era o nome dela,
rosto angelical,
sorriso regado de uma calma,
graciosa, penetrando em minha alma.