Saturada

Longe do espelho me acho

Não devo expor a olheira

Só no sorriso me encaixo

E me nina uma canseira.

Pela fresta da janela

Vejo a vida sombranceira

Sorrir como uma donzela

Desfilar bem feiticeira.

Fecho a cortina apressada

Não desejo me entregar

Já me encontro saturada

Preciso e vou descansar...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 15/09/2011
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