Plantei saudades
Na areia que se vai com o vento
Formando dunas em meus pensamentos
Nômades vontades escritas
Efêmeras passagens malditas
Curas que não quero pra mim
Fica saudade inteira
Seja de vez minha bandeira
Para que eu nunca esqueça aquele dia
Em que fui em teus braços morrer
Reguei a saudade com lágrimas
Esperando que ela morresse
Cresceu e agora é tudo isso
Uma bela árvore com viço
Onde descanso de meu caminhar
Na imaginação que não para
Nos dias que sempre chegam
Nas noites e nas canções
Jogo sementes ao vento
Numa melodia em lamento
Canto as canções que te fiz
Sei que não ouves e nem passas
Pela mesma estrada que eu
A árvore que tanto eu falo
São apenas letras que ninguém leu