...ESPADAS DA ALMA...
...As espadas da alma,
triscam feito ferozes leões na selva,
soletram ventos desalmados,
correm como manadas de elefantes,
as almas das espadas andinas,
infiltram na carne como dilacerante navalha,
no coração como pesado punhal.
Os ventos das almas,
rompem os tendões dos tempos felinos,
às horas tontas, tortas, errantes, fugazes,
esmurram e asfixiam as nobres esperanças,
dentro dos túneis das almas sedentas.
Alado bálsamo da ilusão furta cor,
cortinas que mistificam,
a alcova sangrenta da alma furta,
que escorrem ao magnânimo momento do encontro,
encontro das espadas, dos ventos, das almas...