POBRETANO

Um argueiro resseca meu olho,

sementes atrofiam minha terra,

caminhos em áridos estorvos

os fatos rubricam a esfera.

estrelas cintilam de novo

as lagrimas te banham a terra

se calmo me sinto um tolo

agitado sou a besta-fera,

um quinhão de lixo e entulho

poluída calma primavera

o inverno inverso de novo

de tudo um nada prospera.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 18/08/2011
Código do texto: T3168355
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