Silêncio

O silêncio engravida

O traço riscado

Na hora vadia

De noite ou de dia.

Dá-lhe vestimenta

Face, alegoria...

No silêncio, o verso

Ganha corpo e riso

Sai pela janela

Valsando, gingando

Convidando à dança

Espalhando ao ermo

A sua alegria

Dor, ou nostalgia.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 17/08/2011
Reeditado em 11/03/2014
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