O TEMPO PASSA EM GOTAS
Na sala só o pêndulo se move
É o tempo que em gotas escorre
Goteja ao intrépido tique e taque
Ao compasso do relógio que bate
La fora a vida foge e como foge
Do tempo que corre e como corre
Com as crianças no pátio brincando
Vai correndo com elas e vai passando
Aqui dentro o relógio da sala
A cadeira de balanço e a bengala
Sozinhas esperam elas entrarem
Absortas, não vêm horas passarem
É o tempo pingando no chão
Escorrendo entre dedos da mão
Que aos poucos vai se enrugando,
Na falta desta água vai ressecando
Eles já foram pra dentro
Enquanto o velho tempo
Brinca com os meus netos
Que também correm inquietos
Agora a cadeira com outro balança
Tal como o pêndulo que nunca cansa
Vai e vem, vai e vem, vai e vem
E um dia o ocupante mudará também
Lá fora já são outras
Brincam com o tempo que em gotas
Ao passo das horas continua gotejar
Sem demora também, virão se embalar
Na sala só o pêndulo se move
É o tempo que em gotas escorre
Goteja ao intrépido tique e taque
Ao compasso do relógio que bate
La fora a vida foge e como foge
Do tempo que corre e como corre
Com as crianças no pátio brincando
Vai correndo com elas e vai passando
Aqui dentro o relógio da sala
A cadeira de balanço e a bengala
Sozinhas esperam elas entrarem
Absortas, não vêm horas passarem
É o tempo pingando no chão
Escorrendo entre dedos da mão
Que aos poucos vai se enrugando,
Na falta desta água vai ressecando
Eles já foram pra dentro
Enquanto o velho tempo
Brinca com os meus netos
Que também correm inquietos
Agora a cadeira com outro balança
Tal como o pêndulo que nunca cansa
Vai e vem, vai e vem, vai e vem
E um dia o ocupante mudará também
Lá fora já são outras
Brincam com o tempo que em gotas
Ao passo das horas continua gotejar
Sem demora também, virão se embalar