inteliGência escrava
Um cérebro tolo tentando decifrar suas falhas,
Seu ego, suas inconstâncias
Nem pela força do silêncio
Consegue evitar a pressa em si mesmo
Não aceita a realidade
De ter que conviver com paranóias
Não pode se libertar do egoísmo,
Nem dos pensamentos indevidos
Não pode abandonar seus pés,
Nem impedir que eles atravessem caminhos obscuros
Na larga linha da imaginação,
Não para, não passa a confusão
Cansado de tantos traçados em preto e branco,
Pede a visão um clarão...
Que não vem, e sem ver,
Sozinho não consegue enfrentar
Fragmentos que rabiscam a mente
Para prosseguir depende de tantos,
Está sujeito aos outros,
Desde loucos a sábios
Que engolfados em si mesmos
Também vivem frustrados
Num mundo narcisista - à toa.