I
Meus Olhos enganaram-se no teu sorriso de
Mármore úmido
Às vinte e três horas de uma noite áspera
Rodeados de corpos embriagados mortos
e arranha-céus pomposos-decadentes
Eu, monstro giratório cheio de incertezas, tive aquele mal-estar
o equilíbrio perturbado pelas tuas palavras eróticas
Embebido no amargo veneno do desejo proibido,
Preferia uma lápide vazia no deserto, o entorpe-
cimento pela cumulus nimbus cinza-escuro
Por toda a eternidade
A tua boca de doce virgem, ó Caos Impenetrável,
expande-se na minha imaginação até o infinito,
ó mulher de lábios febris
Mas nós faremos sexo de animais selvagens
durante toda a Noite no meu mundo imaginário
Pervertido