MANIAS

Aquela rima indecente/

Onde eu me vejo machão/

Na contramão, como um deus/

E meus sonhos de sexo/

Meu reflexo de ambição/

A noção turva da curva/

Que a estrada da vida/

Me fez parar./

Aquela sensação de desgosto/

No contraste da história/

Como se em notória mania/

Tivesse êxito algum dia./

Sem rima, sem razão/

Complexa e sem função/

E o poema que eu fiz/

Falando de nada/

E nada explicando/

Amando o tudo/

E tudo odiando/

Como se fosse importante/

Como se tivesse/

Aquela excitação no amor/

Como se algo tivesse morrendo/

Ou nascendo no universo/

Sem idéia, sem explicação/

Sem noção de profundeza/

Só obsessão, São manias/

luiz machado
Enviado por luiz machado em 12/07/2011
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