O Mentecapto

Sou um mentecapto sem senso, sem lógica,
Sem certeza, sem direção...

Escondo-me nas penumbras de um mundo opaco,
Sem brilho, sem cor...

O amor encravou-se na minha alma,
Não consegue sair...

Será que a calma
É apenas uma ilusão?..

E a alma?`
Ela é o meu olhar triste, carente de amor..,

O coração é o músculo desossegado, da emoção...
Em mim, é uma a antena voltada para o nada,
O termômetro do medo,
Um bomba de sangue que pode explodir.

Depois, vem mistério e mais mistérios do indefinido
Que não entendo e medeixa perdido...

Sou uma célula do infinito, chamam-me  de louco,
De mentecapto!

Às vezes,
No interregno que me separa do mundo da desordem,
Sinto a mão do amor...

É o Pai, o Senhor!
Meu coração chora...

Pegai na minha mão, trazei para o meu viver
A  solução...

Com o Vosso poder e o Vosso amor,
Reestruturai me viver, mostrai-me o caminho
Da lógica, da verdade...

Quero participar da Vossa messe
Quero, sob Vosso olhar, reaver a minha felicidade...

Tarcísio Ribeiro Costa


Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 11/07/2011
Código do texto: T3089109