NADA
Me lembro que já estive ausente de mim mesmo
Num nada profundo e, como todo nada, vazio.
Vazio que não encheu minhas vasilhas de emoção,
Que não se torna presente, e nunca presenteia!
Fui louco, amável e equilibrado detestável.
Paradoxo curioso,
Não vai e nem fica,
Não é carne e nem osso,
Sem sentido e sem sentimento,
Cada vez mais confuso, frenético, ocioso!