ABERRAÇÃO NACIONAL
Foi às margens de um riacho que eu acho,
Que houve um grito de aberração,
Alguém que disse: - Eu fico,
Fincou no chão a lama da podridão.
Utopia, celeuma, balela, bravata,
Epidemia, sangue, suor e favela.
Roubos, rombos politicagem barata,
Promessas vãs... – Bata!. Mata!
Desempregados, pobreza, desumanidade e estupidez,
Sistema, de esquerda e desunião, agora é opinião de burguês.
Corjas de mentirosos, Comunistas bandidos,
políticos ladrões que governam com mãos de ferro,
Vivem sentados em tronos da Câmara, de Supremo e Congresso.
Maiorais ladrões engravatados, oprimindo os povos,
Fazendo-os pior do que já fazem, e se acham sucesso.
E o povo heroico retumbante,
Tombados pela fome estonteante,
Ri como hiena ao som do samba, em delírio de um regresso em picardia.
E o sistema deitado em berço esplêndido,
Faz dos roubos e rombos o seu progresso com alegria,
E os tambores rufam: - Já raiou a liberdade,
Mas só de quem morre naquele dia.
É o carnaval das indiferenças, das desavenças,
Dos apelos e gritos de sofrimento,
É o lamento de quem não tem o que ‘comer’-‘morar’ e
Comemora a miséria e a fome,
de uma Nação ainda sem nome.
E que nome devemos dar? - Vera?
- Cruz! Que nome mais esquisito.
Então como chamaremos esta Nação... Santa?
- Cruz – em – credo! Isso é pior que teu próprio grito.
Mas se isso é para o mal dessa porra,
Diga aos otários que fico.
Essa é a terra dos ladrões, do Comunismo,
do cinismo, do Presidente ladrão, de uma outra Anta e de outro homicidas,
País da malandragem da pilantragem,
Picaretagem e da anarquia,
A mazela veio desde o império sem impropério,
De nossa brilhante monarquia.
Onde só tivemos Ordem e Progresso no tempo dos militares,
Mas a desmilitarização nos causou nostalgia,
Os ladrões se apoderaram do Brasil
E aqueles que roubam agora, se alegram e gritam:
- Viva a Democracia!
E o sol da liberdade em raios fugidos...
Faz de sua Nação errante,
Fugiu em meio a nevascas da poluição política
E apagou-se o céu da pátria nesse instante.
BRASIL.! O último a sair... não terá mais nada a levar..
Paulinho Souto Maior