Moribundo
Lá no campo, inda um broto, saído da terra batida, apre com minha gente, gente forte, aborrecida, com os jeitos da cidade, que desrespeita o mundo. Mundo este que tão fraco, sussurra, como um moribundo.
Volto só para o meu mundo, começo logo a entender, que por mais que queira o mundo, é ele que tem que querer. Me dar tudo o que quer, me tornar parte de tudo, tudo aquilo que vejo, e vejo um pouco de tudo.
Me perco em verso e prosa, mesmo não sendo minha lida, não sabendo o que escrevo, sendo só folha corrida.
Vagueio no espaço, espaço da minha vida. Que flutua, vai em frente, não importa a ferida.
Sabendo ter em breve, alguma outra saída, que me leve pro futuro, esta vês desconhecida.