Brincando com Drummond

“No meio do caminho tinha uma pedra”

“E agora José”

O tiro partiu

O filho sumiu

Morreu nos lábios a palavra amor

Congelado na alma frenética

Podendo ser tanta coisa

Faz-se escravo

Morrendo a prestação.

Obra escatológica

Mal travestida de vida

Fama anônima nos telejornais

Vende notícias

Como é cara a morte!!

Mas nada ganha senão a própria desgraça.

“A noite esfriou”

Sim, é verdade

Não antes de tua chama

Tua faina insensata

Te leva distante do porto de partida

Para naufragar-te nos escuros abissais da própria insensatez

És melro cantando na noite que morre

A própria morte nos olhos fundos

Sem raios de luar

Apenas a luz da chama que acende tua sentença

Negro véu de uma noite sem estrelas

Será tua paz eterna

Se não tiveres outra vida para viver

• Peço perdão ao poeta, por usar suas tão belas palavras, para chorar a pedra que tivestes a ventura de não conhecer... o flagelo do crack...

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 23/06/2011
Código do texto: T3053137
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