Enígmas


As vezes  sinto-me àguia 
Cortando horizontes
Outras pàssaro ferido
Que se arrasta para o abismo

Outras sou  montanha
Outras lagoa triste
Entre subidas e descidas
Procuro um novo chão
Sou pàssaro errante com a minha solidâo

Mas hoje sinto-me barco
Navegando de mansinho
Entre as verdes colinas

Entregue aos enígmas da vida
Em tarde  fria e de névoa
Barco eterno divina fuga
Em praias  de paz absoluta
Maria Socorro Costa
Enviado por Maria Socorro Costa em 22/06/2011
Código do texto: T3050872