As Muralhas de Jericó
O tempo se cumpriu, é chegada a hora.
Olhos assustados vasculham a escuridão.
Mãos trêmulas folheiam escritos antigos,
Corroídos pelo tempo,
A procura dos dizeres.
Profecias que falavam de trombetas,
De uma horda marchando,
Muralhas ruindo a mando de um poderoso ser.
As ruas desertas são açoitadas pelo vento
.Não se ouve clamor algum, só o silêncio.
Além das muralhas já ecoam as trombetas
O chão treme com a marcha de milhares
As grossas paredes começam a rachar.
Bárbaros adentram as muralhas
Se apossando das terras
Onde jorra o vinho e o mel.