As Muralhas de Jericó

O tempo se cumpriu, é chegada a hora.

Olhos assustados vasculham a escuridão.

Mãos trêmulas folheiam escritos antigos,

Corroídos pelo tempo,

A procura dos dizeres.

Profecias que falavam de trombetas,

De uma horda marchando,

Muralhas ruindo a mando de um poderoso ser.

As ruas desertas são açoitadas pelo vento

.Não se ouve clamor algum, só o silêncio.

Além das muralhas já ecoam as trombetas

O chão treme com a marcha de milhares

As grossas paredes começam a rachar.

Bárbaros adentram as muralhas

Se apossando das terras

Onde jorra o vinho e o mel.

j rau
Enviado por j rau em 20/06/2011
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