TEMPO DESLOCADO   
 
 
O sonâmbulo vê a pasna,
enquanto o outro a ele rosna,
feito pânico de sono perdido,
num profano roncar de transe.
 
A pasna espasma o sonâmbulo,
rosnando, enquanto o outro,
em perdido sono em caos e efeito,
vela o transe que ronca profano.
 
Esta é a dor de quem vem
roubar o pesadelo do falso,
e’estimar o menor sonho,
da pasna quando cobra o ronco!
 
Nota do autor.
“Até que ponto o sonâmbulo rosna para o pânico."

 
Roberto Armorizzi

Roberto Armorizzi
Enviado por Roberto Armorizzi em 19/06/2011
Reeditado em 19/06/2011
Código do texto: T3043754
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