INVISÍVEL

Não tenho essa sombra que me assola,
Trazendo em vida a tênue luz de morte,
Aqui aprendo, pois é mundo escola,
Terei enfim na imensidão a sorte...

Agora almejo por aromas energéticos.
Travo em diários e embalsamados dias,
A caça a sons e valores cibernéticos,
Essa morfina que as dores aliviam...

Enfim meu invisível despojou-se,
Caiu em redes, em tramas adversas,
Rota e pensamentos ocultos desnudou-se...
Buscaram reinterpretações diversas!

Meu eu invisível é agora infame...
Que nem sei aquiescê-lo se o devo!
Animada, falta-me auto-exame...
Nem da vida, as mortes percebo...

É sim agora a aurora em vida,
Pois não meço ou minto se o digo,
A beleza do agora é merecida...
Em verdades silentes eu prossigo!


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Reeditada
INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 17/06/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T3040702
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