Quiçá...
Sem segredo a caminhada
Sem mais susto o amanhã
Com a tez desanuviada
Sem precisar de divã
Malgrado a sorte malsã
E a fé, mostarda anã.
Sem mais ilusão ou crença
Pé após pé, sempre em frente
Nesta arena a letra apensa
Ao descuido de um repente.
Nada certo ou coerente
Choro ou riso, tanto faz
Sem urgência tão somente
Desabrochada a semente;
Semeasse alguma paz!