Quiçá...

Sem segredo a caminhada

Sem mais susto o amanhã

Com a tez desanuviada

Sem precisar de divã

Malgrado a sorte malsã

E a fé, mostarda anã.

Sem mais ilusão ou crença

Pé após pé, sempre em frente

Nesta arena a letra apensa

Ao descuido de um repente.

Nada certo ou coerente

Choro ou riso, tanto faz

Sem urgência tão somente

Desabrochada a semente;

Semeasse alguma paz!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 16/06/2011
Código do texto: T3039522