Agónica

Lançado o olhar sobre o mundo

Aflição deste arrastão

Me engole por um segundo

Tristeza me toma então...

Aonde a paz que se reza?

O amor que é tão difundido?

Humanidade despreza

As leis da vida, despido

De uma, qualquer, compaixão.

Tudo é um jogo de azar

Escravos da ambição

Clamores vís nesse altar

Não permitem expiação.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 14/06/2011
Código do texto: T3034780
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