PERSPECTIVA

Era uma vez, eu, sozinha

Depois, em perspectiva

Sazonada a doce vinha

Sem mais sede primitiva.

Era uma vez, tudo em se;

Que vingou, tornou-se agora

Não restou nem um por que

Só a clareza vigora.

Sob o sol do meio dia

Sem fuga e sem mais rodeio

Sob o manto da magia

Faceta de um devaneio.

Gargalhando após o porre

Mudo o grito por socorro

Agora nada demove

Minha alegria em desforro.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 13/06/2011
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