PERSPECTIVA
Era uma vez, eu, sozinha
Depois, em perspectiva
Sazonada a doce vinha
Sem mais sede primitiva.
Era uma vez, tudo em se;
Que vingou, tornou-se agora
Não restou nem um por que
Só a clareza vigora.
Sob o sol do meio dia
Sem fuga e sem mais rodeio
Sob o manto da magia
Faceta de um devaneio.
Gargalhando após o porre
Mudo o grito por socorro
Agora nada demove
Minha alegria em desforro.