surrealista

Quando não escrevo,

meu sangue expele

(rubro, escarlate, carmim)

minando pelos poros.

Alimento corvos

e toda as aves

de rapinas morais

e

saturada de

realidade morta.

Meu cadáver

... [festim] ...

putrefado de versos

meus ossos branco

como o pó (demoníaco)

calcificado de poemas

é banqueteado.

Quando não escrevo

deixo a pena

para

ser a própria pena

hedionda e negra.

Menelau
Enviado por Menelau em 06/06/2011
Código do texto: T3017420
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