MEEIRA
Divinal escapulida
Por entre as vis reticências
Não imploro por clemências
Nem protejo a minha vida.
E nessa face despida
Sem limite, ao seu dispor
Deixo estampada em perdida
Tela de computador.
Eu, sob os eixos da esteira
Folha ao vento a rodopiar
Da tua atenção, meeira
No mais doce delirar.