MEEIRA

Divinal escapulida

Por entre as vis reticências

Não imploro por clemências

Nem protejo a minha vida.

E nessa face despida

Sem limite, ao seu dispor

Deixo estampada em perdida

Tela de computador.

Eu, sob os eixos da esteira

Folha ao vento a rodopiar

Da tua atenção, meeira

No mais doce delirar.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/06/2011
Código do texto: T3016300