Revirava as entranhas do abandono...
Um albergue no Braz, ou em outro lugar qualquer.
No canto de um teatro...
Na escadaria da Sé.
A peculiaridade une a música a pessoas e andantes.
Atrai bêbados, mendigos e andarilhos.
Velhos, prostitutas, crianças e seres intrigantes.
Seres humanos destroçados, cuja intenção já é o bastante!
Sociedade de mercado...
Onde as flores nunca serão bonitas.
Escancarando os espaços periféricos com teatralidade sem lirismo...
Revirando suas formas aflitas.
Se esta é a sensação de ser moderno,
Por que será que no meio de tanta aglomeração,
Onde a preocupação só dialoga com trabalhadores,
É que se une poesia, música e todos os dissabores?
De Magela