Don Diego lhe diz

D. Diego voltou da Espanha para ser mais honrado,

contudo, seu pai lhe olhou e não viu motivo de orgulho.

Don Diego soube que na sua desonra sua família seria beneficiada,

por isso, apesar de sentir menor e até com vergonha,

ele é fraco, doce, delicado,

isso causou espanto, mas ele sabe que tem uma missão.

Não importa seu nome, não importa o seu mérito,

se ninguém vai saber ou um dia alguém vai reconhecer.

Ele está interessado em livrar do tirano,

que pessoas sejam ajudadas,

e, ainda não usa arma de fogo,

e sim uma mera espada,

que muitas vezes, ou nunca,

fere seus inimigos,

apesar do sargento querer o mal do lado forte dele,

ama o lado meigo de Don Diego, um bom amigo,

por isso D. Diego o ajuda quando o sargento gordinho quer fazer mal para ele,

e ri do sargento que fica para trás.

Assim é D. Diego,

ele não quer ser honrado,

nem dizer nada,

ele quer ajudar,

mesmo que seja difícil, distante,

ainda que o tempo passe,

embora tudo ao redor clame intensamente,

D. Diego não é o D. Juan,

ele é só um espadaxim, pouco confuso com o tempo,

mas sabendo de sua missão,

assim como outros têm ao seu lado,

ele pede e ama a justiça, e não quer fazer sozinho,

sabe que no final sempre há realmente.

Muitas coisas injustas ocorrem,

acidentes, tremores, calamidades,

crianças em sofrimento, idosos solitários, mas nem tanto,

mulheres espancadas com flores,

aflições,

e não há uma arma de fogo contra o tirano,

e, sim, apenas e apenas uma espada na mão!

O que fazer?

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 02/06/2011
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