LIVRO DE FLORES
Toda forma de se viver é um combate às tradições;
Gostar das canções ou do silêncio,
é uma escolha de vida...
Tudo se registra ao seu livro,
que a cada instante cresce sobre imaginações;
Sempre a o que mostrar,
na escuridão ou no claro,
compostas por lúcidos ou retardados,
em que lado da vida devemos está?
A quem devemos nos apresentar?
A alteração é jogar no lixo o incomodo,
fumaça encontrada em cilindro papel...
Flores que murcham nas variações
das estações, recebem no seu adubo,
vestígios de nicotina para uma florificação nervosa e fraca.
No espelho o insensível acredita
em querer mostrar a sua força de rocha pedra indestrutível,
As remadas de velejo no oceano,
estória o que escutamos por aqui;
Em velas favelas de reflexos,
na escuridão da luz de lua,
ainda assim, achando o mais fino alfinete,
que se mistura na orgânica do banquete de podridão.
O jardim que envolve o canteiro,
aconchega o monge dos cantos de ninar,
o mosteiro que reciclava anuncia
que a morte lembra o passado,
em sinal de nascimento do futuro.
E os velhos que imaginavam só viver uma vez,
não esperava tanta tecnologia,
nessa era que os relâmpagos são luzes de se enxergar.