LIVRO DE FLORES

Toda forma de se viver é um combate às tradições;

Gostar das canções ou do silêncio,

é uma escolha de vida...

Tudo se registra ao seu livro,

que a cada instante cresce sobre imaginações;

Sempre a o que mostrar,

na escuridão ou no claro,

compostas por lúcidos ou retardados,

em que lado da vida devemos está?

A quem devemos nos apresentar?

A alteração é jogar no lixo o incomodo,

fumaça encontrada em cilindro papel...

Flores que murcham nas variações

das estações, recebem no seu adubo,

vestígios de nicotina para uma florificação nervosa e fraca.

No espelho o insensível acredita

em querer mostrar a sua força de rocha pedra indestrutível,

As remadas de velejo no oceano,

estória o que escutamos por aqui;

Em velas favelas de reflexos,

na escuridão da luz de lua,

ainda assim, achando o mais fino alfinete,

que se mistura na orgânica do banquete de podridão.

O jardim que envolve o canteiro,

aconchega o monge dos cantos de ninar,

o mosteiro que reciclava anuncia

que a morte lembra o passado,

em sinal de nascimento do futuro.

E os velhos que imaginavam só viver uma vez,

não esperava tanta tecnologia,

nessa era que os relâmpagos são luzes de se enxergar.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 25/11/2006
Código do texto: T300890