SONHO DISTORCIDO

Encanto-me sobre o seu rio,

de velejo tão surdido;

A água laminada limpa,

Incoerente tanto fez, ou se já faz...

Em poeiras claras

não enxergo o anjo abominável

que vive em ares supremo;

Pois esse foi o riso que criei,

em circunstancia de querer

está em qualquer lugar,

criando o meu sonho real de prazer;

No descompasso das abordagens, tudo vejo...

Em rio sem lamas que velejo.

Acordando das passagens estranhas,

insinuam as nossas tramas,

passando em nenhum canal;

Por rajadas amorosas eu volto ao normal,

deixando de falar sobre você,

sobre o nosso amor,

estando em segredos ou planos de aviador...

Na hora triste e de sono lhe sito os meus

poemas de engano, aos feridos e oprimidos,

recaídos e mau vestido...

Envelhecemos aos colos trocado,

parceira de trapos, papos, fatos, de correções...

A felicidade, criada a gosto sacada em vontade própria.

Nos leva as estrelas do céu.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 24/11/2006
Código do texto: T300563